O que ela tem?

Vestindo a camisa grená, o Metropolitano somou todos os pontos que tem na competição nacional, um prato cheio para os supersticiosos

Ela foi lançada como uma camisa comemorativa. Um terceiro uniforme, artigo para colecionadores e torcedores apaixonados. Inicialmente, a camisa grená seria usada pelo Metropolitano apenas no duelo contra o Juventude (RS), no Sesi, na estreia da Série D do Brasileiro. Hoje, porém, ganhou ares de amuleto. Para os supersticiosos, não é mera coincidência a invencibilidade construída atuando com a camisa grená (quatro vitórias em casa e um empate no interior paulista).

Até aqui, os 13 pontos do time na competição foram conquistados com os atletas vestindo o terceiro uniforme. Os números levam a uma reflexão: o que essa camisa tem de especial? O Santa tentou achar uma explicação. E as opiniões se dividem. Para o técnico Cesar Paulista, existe algo místico na camisa. Mas defende que não é apenas por conta dela que o time vive o bom momento.

– Acredito muito nessas coisas. Mas se a gente não treinar e não jogar bem, não vai dar certo. A camisa, por si só, não ganha jogo – defendeu.

O presidente do Metrô, Erivaldo Caetano Júnior, o Vadinho, acredita em momentos e aponta que esse é o melhor vivido pelo novo uniforme.

– Enxergo nessa camisa só coisa boa. Ela passa segurança, tranquilidade e muita confiança – disse, indicando que, se depender dele, o time só joga de grená.

A camisa foi criada pela diretoria verde para homenagear o Grêmio Esportivo Olímpico, parceiro do Metrô na preparação para a temporada. Histórico, o clube da Alameda Rio Branco é bicampeão estadual, com títulos conquistados em 1949 e 1964. Há quem defenda que a mística do clube seja responsável pelos resultados positivos. Entre eles, o médico Walmor Belz, bicampeão com a camisa grená do Olímpico:

– Evidente que esse momento passa pela mística grená, que tem uma força extremamente positiva. Ela tem tradição.

O presidente do Olímpico, Braulino Pontes, não se considera supersticioso, mas crê que o pensamento positivo, os bons fluidos e o ambiente do clube estejam influenciando nos resultados:

– Vejo que os jogadores sentem isso. Quando estão lá (no Olímpico), são bem recebidos e levam isso para o campo, traduzido no grená da camisa.

Por outro lado, há quem discorde que exista algum poder especial no terceiro uniforme. Autor de um dos gols na última vitória do Metrô, o zagueiro Thiago Couto encara o fato como coincidência. O lateral Nequinha engrossa o coro.

– O que nos dá força é o nosso grupo, o nosso trabalho e os jogadores que vestem essa camisa – concluiu.

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O Metropolitano deve continuar jogando com a invicta camisa grená? Acesse e opine.
Fonte:Jornal SC

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