Missão Mogi Parte 1


Metropolitano planeja a tática e escolhe as armas que vai usar para surpreender o adversário no duelo de domingo, no interior paulista

Matar ou morrer. Como em um filme de ação, assim será a vida do Metropolitano daqui para frente na Série D do Brasileiro. E a primeira parte da missão de sobrevivência já tem data e hora marcada: Estádio Romildão, em Mogi Mirim (SP), domingo, às 17h, no primeiro jogo das oitavas de final. Ontem, o técnico Cesar Paulista começou a definir com quais armas vai para o duelo de duas equipes tão parecidas . Em um treino de quase duas horas no gramado do Sesi, o comandante verde conversou com os atletas, orientou o posicionamento de alguns jogadores e montou algumas opções de formação. Tudo para tentar surpreender o adversário.

– Eles têm um estilo diferente dos nossos adversários na primeira fase. Jogam um futebol mais técnico e rápido, explorando a velocidade – comentou o treinador, baseado nos vídeos que assistiu e nas informações que recebeu dos olheiros que estudaram o time paulista.

O comandante contará com o auxílio de espiões infiltrados, que já defenderam o adversário, como o atacante Rafael Costa e o zagueiro Thiago Couto. O camisa 9 atuou pelo adversário há dois anos e acredita que o Verdão se dê bem no interior paulista:

– O campo é grande e o gramado é bom. Favorece o estilo de jogo do nosso time.

O defensor verde esteve por lá um pouco antes. Em 2009 e 2010, Thiago atuou pelo Mogi no Campeonato Paulista. Reforça que a paulista é técnica, tem qualidade, mas também cede espaços para o adversário jogar. Outro ponto favorável a ser explorado, na opinião do zagueiro, está fora das quatro linhas: a falta de torcida.

– A cidade é pequena e mesmo no Paulista o estádio só enche em jogos contra times grandes. Temos que tentar tirar proveito disso – ponderou.

Os dois fazem parte da lista de seis jogadores do Metrô pendurados, com dois cartões amarelos (completam a relação o zagueiro Elton, o volante Alex Albert, o meia Felipe Pinto e o atacante Bruno Rangel). Como a missão é matar ou morrer, o comandante não pretende poupar ninguém, sob uma única ordem: não tomar cartão bobo.

– É o única recomendação que faço. O cartão é do jogo. O grupo é forte e se tivermos que substituir alguém, temos jogadores à altura – completou.Fonte:JornalSC

De torcedor para torcedor!