Quem deve vestir a camisa?

Pela terceira vez recebi um convite do Metropolitano para prestigiar o lançamento oficial de seu uniforme de jogo. E assim como ocorreu em 2003 e 2009, compareci. Como cheguei atrasado, perdi o momento principal, quando os uniformes foram oficialmente apresentados. Mas depois do almoço, pude conferir de perto o material e posso dizer que fiquei satisfeito – embora a camisa tenha mudado seu desenho, e eu tenha sido sempre um defensor de um modelo padrão.




A camisa verde é a mais bonita. E veio diferente do que esperávamos: não é naquele tom mais claro, tal qual foi em 2003, 2004 e 2008. O verde é, digamos, normal, lembrando as de 2005 (da Rhumell), 2006 e 2007. As (nove) marcas dos (quatro) patrocinadores não descaracterizaram a condição de alviverde do clube (na foto ao lado, extraída do site da Blubel, não consta as marcas do Super Zoni, nas mangas). Situação diferente envolve a branca. Nesta versão, achei que os patrocínios (coloridos) quebraram a condição alviverde do uniforme.
Só resta saber agora qual delas o clube adotará como uniforme principal. Torço para que seja o verde.
Aproveitei a ocasião para conhecer pessoalmente o Márcio Volkmann, gerente de comunicação do clube, com quem já conversei diversas vezes, mas apenas virtualmente. Márcio vem desenvolvendo um trabalho muito legal e quem ganha é o clube.
Na mesa, almocei com Adélio May, Fábio Inocenti, Jean Laurindo e Saulo Raitz. Quero registrar aqui o que disse a eles, quando comentamos as repercussões envolvendo Athirson e Dodô.
Um clube com a realidade orçamentária do Metropolitano não pode se dar ao luxo de errar quando o assunto é finanças. O que isso significa? Significa que medalhões, com passado glorioso nos grandes centros nacionais e internacionais, mas de presente, ou passado recente no ostracismo, não vêm jogar em clubes pequenos, no final de suas carreiras, porque o futebol continua vistoso e producente. Não.
O que basicamente se espera deles é um up no quesito marketing. O Metropolitano viveu isso em 2004, quando o goleiro Ronaldo, ex-Corinthians e Seleção Brasileira, aqui veio para ser o número 1 do time. A rigor, não compensou.
Portanto, eu só veria com bons olhos a vinda de um atleta com este perfil, caso fosse a custo zero para o clube. Ou seja, caso alguma empresa o ‘adotasse’, se responsabilizando pelo seu salário.
Orçamentos de clubes como o Metropolitano são curtos. Por isso, entendo que todo o potencial financeiro disponível para o time profissional seja direcionado para atletas cuja principal contrapartida esperada seja a qualidade do seu futebol. Se o principal motivo da vinda de um jogador for outro, o caixa do clube não pode arcar com este risco.
Para vestir estas camisas que vi hoje, o Metropolitano precisa investir em jogadores que tenham futebol em 2012. O time vencedor sempre dá marketing. FONTE: Mensageiro Alviverde


De torcedor para torcedor!