Jogador alcança o número com a curiosidade de sempre ter atuado como titular e nunca ter marcado um gol
Se tem um jogador que pode falar da evolução doMetropolitano nesses quase 10 anos de vida é o volante Alex Albert. Aos 30 anos, esse curitibano ajudou a escrever alguns capítulos da história do Verdão.
Sábado, na importante partida contra o Cianorte (PR), às 15h30min, no Sesi, ele completa 100 partidas pelo clube, marca que, no Metrô, até hoje só o lateral Nequinha já alcançou. Mas, no caso de Alex, com uma diferença: nesse tempo todo ele nunca soube o que é sentar no banco de reservas do clube. Como neste sábado, foi titular em todos os outros jogos.
A ligação de Alex Alberto com o Metropolitano começou no segundo semestre de 2003, quando deixou o J. Malucelli - atual Corinthians (PR) -, onde havia se profissionalizado, para se aventurar em um time novato do futebol catarinense. Foi em 17 de agosto daquele ano que deu início à trajetória com a camisa verde.
E começou logo com o pé direito, apesar de jogar na lateral-esquerda. Ajudou o time a vencer a Camboriuense por 5 a 2, no Sesi, pela segunda divisão do Estadual. Foi um dos que ajudou a levar o time à elite catarinense, em 2004, e esteve no grupo que disputou o primeiro Catarinense, em 2005. Depois, deixou o clube.
Passados seis anos, aceitou o convite para voltar a Blumenau. Disputou o Catarinense deste ano, ajudando a manter o Metrô na elite e a buscar a vaga na Série D do Brasileiro. Como um dos mais experientes do grupo, reconhece o crescimento do clube desde a primeira vez em que chegou à cidade.
- Estou muito feliz por ter voltado. A estrutura melhorou muito. Desde a alimentação, as viagens e a moradia. Antigamente, morávamos 20 jogadores na mesma casa. Hoje, cada um tem apartamento próprio e os jovens têm alojamento - comentou.
As 99 vezes de Alex Albert como titular do Verdão se justificam pela liderança dentro das quatro linhas. Porque se dependesse do faro de gol... O lateral que virou volante, sempre priorizando a marcação, nunca balançou as redes adversárias. Nada, porém, que abale o jogador:
- Não me incomoda. Claro que se a oportunidade aparecer vou procurar aproveitar. Mas, na maioria das vezes, não apareço para a torcida, fazendo gol, mas ajudo o time de outra forma.FONTE:Jornal sC
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