Análise: Metropolitano 3-0 Marcílio Dias

Saudações alviverdes!
No dia em que César Paulista chegava a 50 jogos oficiais como treinador do Metropolitano (time profissional, pois César já teve passagem como treinador dos juniores também), a vitória (centésima da história do clube) deu o ar de sua graça.
Diferente do domingo passado, quando o Metrô teve o controle do jogo mas não conseguiu definir o resultado, foi o visitante quem deu as cartas. O Marcílio Dias começou pressionando e manteve sua postura ofensiva até a parada técnica, por volta dos 25 minutos. A primeira chegada ao ataque por nossa parte só ocorreu aos 15, ainda assim de forma tímida. Até ali, o Marinheiro já havia arrematado 3 vezes à meta de Flávio.
Mas o futebol é um esporte capaz de peças incríveis.
Rafael Costa comemora o segundo gol do Metropolitano
Na volta da parada técnica, o Metropolitano entrou em campo “ligado”. Partiu pra cima do adversário e Maurinho, um canhoto que visivelmente sequer arrisca chutar com a perna direita, demorou para finalizar uma chance clara de gol. Ao ter que trazer para a canhota, demorou. Mesmo assim arrematou, desviou na zaga e ganhou escanteio. Na cobrança, vacilo da defesa marcilista e a bola sobrou para… a canhota de Maurinho. Aí não teve jeito: 1-0 pra nós!
O gol mudou o jogo. De dominado o Metropolitano passou a ditar o ritmo, enquanto o rubro-anil acusou o golpe. Não demorou e ampliamos, de pênalti, com Rafael Costa (foto – Jornal de Santa Catarina). O Metrô acabou tirando o pé e no final da primeira etapa o Marcílio ensaiou uma nova pressão.
Na volta do intervalo o visitante entrou disposto a reverter o placar, com duas substituições. Quase deu resultado. Num lance duvidoso, Jefferson Schmidt assinalou um pênalti contra nós. André cobrou e Flávio, perfeito na tarde hoje, defendeu. No rebote, salvou novamente.
O Marcílio seguiu atacando e o Metropolitano assumiu o papel de Brusque da semana passada: fechado, explorando os contra-ataques. Só que o Verdão desperdiçou demais. Já quando o torcedor deixava o Sesi (inclusive eu), Rafael Costa marcou o terceiro.
Tenho a impressão de que o ataque é o setor mais deficiente do time – ainda que tenha marcado 3 gols hoje. Rafael Costa é o melhor da dupla que vem jogando, mas o time carece de um atacante finalizador. O tal 9, como se costuma dizer. Aquele que domina e finaliza, sem alisar demais a bola.
Hoje o time não foi bem, no sentido técnico. Mas teve a frieza de definir a vitória em dois momentos chave: o lance do primeiro gol (que saiu quando o adversário era melhor) e o pênalti defendido por Flávio (que poderia trazer o Marcílio Dias de volta pra partida). Estes dois lances selaram os 3 pontos de hoje.
Esta é minha visão do jogo. FONTE:Mensageiro Alviverde
De torcedor para torcedor!